Fake news sobre covid-19 circulam principalmente em texto nas redes sociais
O capítulo “Origem e formato das fakes news sobre a Covid-19 nas agências digitais de checagem Fato ou Fake ou Lupa: por uma problemática das redes sociais“, de Allysson Martins e Juliana Teixeira, foi publicado no livro “Mídias e tecnologias”.
Resumo: Até 2018, as agências brasileiras de fact-checking focavam mais nas declarações de políticos do que na circulação de fake news nas redes sociais. Desde então, este cenário parece ter se alterado. Desta forma, o objetivo deste artigo é identificar por onde as informações falsas sobre a COVID-19 circulam, para receber atenção a ponto de serem verificadas, e quais são os formatos midiáticos usados para tal propagação. De janeiro até setembro de 2020, foram 656 checagens realizadas na Fato ou Fake e na Lupa, das quais 638 (97%) foram percebidas por causa da circulação nas redes sociais, ainda que as agências não as especifiquem sempre, sobretudo nos formatos de texto, sozinho ou acompanhado de outros recursos, e de imagem e de vídeo, ainda que este não dependa tanto de outros formatos como a imagem.
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